Quando eu penso em superproteção, a primeira imagem que me vem na cabeça é daquela mãe que sai correndo atrás do filho, de 30 anos falando para ele levar um casaco. Ou, me vem memórias de mães, que ficavam ligando para o meu namorado (na época) a cada 5 minutos para saber se estava “tudo bem” durante o feriado.

Mas é extremamente possível ser superprotetora com crianças pequenas também. Eu aliás tenho um exemplo meu ótimo para dar. Durante os primeiros 6 meses de vida do Thomas eu simplesmente, não saí com ele de casa para nada. Parece loucura, mas é verdade. Sei que é loucura mas tenho que dizer que além de ter feito isso sem arrependimento, faria e farei com meu próximo bebezinho. Fazer o que, cada mãe tem a sua loucura.

Semana passada falamos de mães que terceirizam os filhos, mas o outro lado também não é bom. Uma superproteção muito grande pode evitar que seu filho se desenvolva e aprenda a enfrentar a vida. Isso inclui independência e até desenvolvimento mental. Conheci já um menino, bom em teoria um homem de 34 anos que era mais dependente da mãe do que o meu filho, de um ano, é hoje.

iStock_3797749 mother protecting childEm sua grande maioria o impulso natural de uma mãe, é protejer e ficar grudada no seu filho ou filha. Não queremos que eles sofram ou se machuquem em nenhum sentido. Mas amar não significa invadir o espaço do seu filho. Estudos mostram que crianças com mães superprotetoras tendem a demonstrar um nível mais alto de depressão e ansiedade. Além, de não conseguirem lidar com frustração e situações estressantes.

É claro, que não estou sugerindo que você largue seu filho de 7 anos para se virar sozinho na rua. Mas nunca podemos esquecer, que o importante é preparar o nosso filho para a vida, já que nem sempre estaremos aqui. O objetivo de todas nós deve ser o equilíbrio. Afinal queremos formar, homens e mulheres, brilhantes, lindo e cheios de recursos.

Por isso para nós ajudar, seguem cinco sinais de uma mãe superprotetora:

1. Você fala com a professora do seu filho mais de 1 vez por mês.

Claro, que ter um interesse no desenvolvimento acadêmico do seu filho é importante e natural. Agora, se você liga para a professora do seu filho todos os dias para tirar as dúvidas, isso deixa de ser saudável. Incentive ele a perguntar e ir atras das respostas.

2. Você para toda e qualquer discussão

Entre irmãos ou amigos, toda vez que uma briga acontece você: interrompe, fala para que ambos façam as pazes ou já decide o que é justo e como resolver o problema. Porém, a habilidade de discutir pontos de vista diferentes, se colocar no lugar do outro e chegar em uma resolução favorável para ambos os lados é importante para seu filho. Obvio, que você deve interromper caso esteja ocorrendo briga de mão. Mas no futuro estimule que as crianças conversarem e chegarem a uma solução juntas.

3. Você faz a lição de casa para o seu filho ou ajuda demais.

Aqui o motivo é muito obvio. Se ele não fizer sozinho, ele não irá aprender. Lembre-se seu filho precisa se preparar para a vida, você não estará sempre do seu lado.

4. Você se recusa a deixar seu filho fracassar.

Seu bebê é o mais perfeito e incrível, inteligente e fabuloso (eu também acho isso do meu…). Mas deixar ele fracassar ou ter dificuldades também faz parte da formação deles. Esses obstáculos, trazem lições como: perseverança, persistência, disciplina e resiliência. Atributos importante para um sucesso futuro. Então incentive-o a lutar e ir atrás do que quer, não entregue tudo de bandeja.

5. Você incuti um senso de direto no seu filho

Não tem ninguém no mundo, que nunca viu uma pessoa dizer: “Você sabe quem eu sou?” e não pensou: “Um chato!”

Eu sei que nós vivemos anunciando ao mundo que nosso bebê é especial e lindo. Estimular a autoconfiança é importante. Porém, o manter constantemente pensando o quão especial e importante ele é, pode o tornar uma criança com um ego extremamente inflado, o que o prejudicará no futuro.

E aí, você acha que é uma mãe superprotetora? Boa quarta feira!

 

 

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